A bússola magnética é um instrumento básico de navegação e orientação presente em qualquer aeronave, sendo um dos instrumentos de navegação mais antigos, cuja finalidade é a indicação de direções magnéticas na superfície terrestre.

Descoberta aproximadamente em 2.000 a.C pelos chineses, a bússola é composta basicamente por uma agulha magnética apoiada no seu centro a uma superfície circular graduada de 000° a 360°, livre para girar em torno de um eixo vertical, flutuando em uma cuba cheia de um líquido, que pode ser uma mistura de água e álcool (para não congelar) ou um destilado fino de petróleo.

Um conjunto de imãs é fixado no lado inferior da rosa dos ventos, alinhado com o seu eixo norte-sul. A cuba é feita em material amagnético e nela é gravada a linha de fé, uma referência para a leitura de direções, que deve ser rigorosamente alinhada com o eixo longitudinal da aeronave.

O funcionamento da bússola ocorre da seguinte forma: os imãs da agulha tendem a se alinhar com as linhas de força do campo magnético da Terra existentes no local. Estas linhas de força, denominadas de Meridianos Magnéticos, indicam a direção do norte magnético. Portanto, o ângulo indicado na rosa dos ventos entre a linha de fé e a linha norte-sul da agulha será igual ao ângulo entre a proa da aeronave e o norte magnético.

Para utilizá-la, devemos mantê-la bem apoiada e esperar a oscilação da agulha se estabilizar. Girando-se cuidadosamente a bússola, faz-se a parte imantada da agulha coincidir com o Norte “N” do mostrador (limbo), determinando-se, assim, com exatidão, os quatro pontos cardeais e suas subdivisões.